Casos, acasos, pensamentos e devaneios

...somos parte de um todo cheio de momentos inusitados que nos levam a refletir e concluir que a vida pode sim ser mais simples, que pode sim ser vivida e, a parte disso, podemos sim fazer a diferença...



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Na fila

Hoje em dia tem fila pra tudo no mundo nessa vida! Fila pra sacar dinheiro, fila pra abastecer o carro, fila pra pagar contas até fila pra pegar a ficha pra poder entrar na fila. Um determinado dia estava eu na fila do supermercado, aquelas filas destinada para pequenos volumes. Junto comigo estavam duas amigas. Vinhamos da praia e precisávamos comprar ítens de alimentação para o jantar. Na fila, esperando chegar nossa vez, uma das duas olha pra minhas pernas e, com cara de quem ta sentindo pena, me pergunta:

- Doeu!!??

E eu, sem entender a pergunta, indaguei:

- Como é?

E dessa vez ela pergunta apontando pra minhas pernas.

- Doeu!!??.... quando tava secando?

E ambas, com mais umas três pessoas que vinham atrás na fila, soltaram o freio ladeira a baixo numa gargalhada que nem eu aguentei e acompanhei (rindo da situação constragedora que as duas me colocaram)

Tudo bem que não tenho pernas grossas... mas pqp.. isso foi maldade!!!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

SOLTEIRO


Sempre briguei comigo mesmo quando tentava me definir como solteiro. Sempre me referi como um solteiro convicto, unica e exclusivamente, por ter certeza e aceitar muito bem aquela minha condição. Mas um dia ao navegar pela net me deparei com um texto que me fez refletir em cima da condição de solteiro "convicto". Eis o texto extraído do blog Laranja Armericana (www.laranjaamericana.blogger.com.br) , de autoria de Leando Damasceno.


"Todo solteiro crônico precisa de um amigo solteiro convicto. Esta afirmação pode parecer confusa ao não-iniciado, até pela diferença entre os termos. E não apenas isso, também o problema da presença do verbo "precisar" nessa frase.

Vamos começar pelo simples. A diferença entre o solteiro crônico e o convicto é pura e simplesmente no objetivo de ambos. Enquanto o convicto não quer encarar um relacionamento (foge dele como o diabo da cruz), o crônico adoraria começar um. Aliás, a grande frustração do solteiro crônico é de estar na sua condição, o que é o oposto para o convicto, que está felicíssimo com isso.

Como a palavra "relacionamento" é utilizada por ambas as espécies frequentemente, uma como praga e outra como reza, ambas sabem que sua condição é temporaria. Aliás, o fato é que ambos os tipos esperam encontrar uma mulher que os mereça e conquiste.

Do ponto de vista da conquista, o crônico sabe que precisa conquistar, então fica num esforço quase sobre-humano de tentar com todas que lhe interessem, o que gera grandes frustraçõe e crises de depressão. O convicto ja não se importa tanto. Quando tenta conquistar, ele faz por objetivos práticos para maior obtenção de favores sexuais. Enquanto que o primeiro já é mais facilmente arrebatado e sabe melhor o que quer, o segundo não quer porra nenhuma, cria ideais inatingíveis de perfeição para justificar o pouco de canalhice que possui. No final, o convicto acaba sendo o cara que se pode chamar de galinha e difícil, equanto que o crônico é o tipo romântico e complicado. Um é pragmático e o outro é subjetivo. Segundo um amigo meu, o canalha é o único romântico possível no novo milênio.

Ironicamente, todos sabemos que para as mulheres é muito mais fácil lidar com o convicto. Num mundo em que as mulheres estão se masculinizando, a idéia da conquista do macho, o máximo da comprovação freudiana da inveja do pênis, um solteiro convicto é muito mais interessante que o crônico.

Enquanto ambos não chegarem ao seu ultimo estágio de evolução (que é estar dentro de uma relação), na sua fase solitária eles acabam descobrindo a força da união de seus esforços.

O fato é que todos sabemos que as mulheres trabalham comparativamente. Quando analisam um grupo, elas tendem a indentificar as diferentes personalidades dentro dele para ver o que cada um tem de defeitos e qualidades. Acredito que isso tenha começado com uma banda de Liverpool. Não é atoa que todos os grupos com fíns meramente comerciais depois dos Beatles tenham usado essa fórmula ad nauseum. Com isso, mulheres que preferem caras legais muitas vezes vão se sentir mais a vontade de se aproximar dele ao ver que é muito melhor que o amigo e o mesmo acontecerá com as que preferem os canalhas.

Além disso, uma inveja e admira o outro, o que gera um grande respeito. O convicto se sente culpado por pensar assim (até porque deve lembrar da relação com a mãe). O crônico queria ser convicto para não sofrer. E ambos acabam sempre estando disponível para ir à esbórnia. Quando todos os outros amigos estão namorando é a melhor saída.

Além do mais, solteiros convictos em bandos acabam sendo repugnantes para as mulheres. E crônicos em grupos de dois ou mais acabam gerando uma péssima sensação de mal-estar e depressão no ambiente.

Po fim, o dia chega. Evolução Pokemom! Os solteiros deixam de ser assim... O mais interessante é que o crônico começa a adquirir uma sensação de super-homem e fica um pouco mais canalha. Não um cretino completo, mas tanta energia acumulada acaba tornando o cara um furacão sexual que a mulher tem que aprender a segurar, se não vai comer a vizinha, a sindica, a sogra... O outro, em compensação, fica tão surpreso e maravilhado com o que parecia impossível que fica manso que nem cordeiro. No final, a tendência é mesmo um equilíbrio, mas invertendo um pouco os papéis.

Se eu fosse mulher pegaria o crônico! "


Aí agora fulerô tudo.. eu ja num sei que tipo de solteiro eu sou! Se sou um convicto que um dia se torna-rá crônico, ou um crônico que um dia se torna-rá convicto... Me parece crônico a convicção de que sou um crônico convicto que deseja ser um convicto crônico!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

UM ESCLARECIMENTO

Jamais foi, é ou será intenção minha colocar algo neste blog sem a devida permissão das pessoas diretamente envolvidas. E em hipótese alguma os textos têm o objetivo de denegrir a imagem de ninguém, as pessoas aqui citadas não vêem nesta perspectiva. A vida ja é muito dura para levá-la de forma tão séria e crua!
Alguém que admiro muito já me falou um dia: FELIZ DAQUELE QUE É CAPAZ DE RIR DE SI MESMO!
E eu acredito que viva mais tranquilo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Arroi di leite"

Solteiro convicto, moro só em um apartamento. Como trabalho o dia inteiro resolvi contratar uma "secretária do lar" para me ajudar a manter a ordem no ap, lavar e passar minhas roupas e, principalmente, cuidar de minha alimentação diária, necessidade premente para quem quer manter-se bem alimentado numa cidade em que as opções de restaurante são escassas e, as que existem, não têm variedade nos ítens de consumo. Me parece que em Pombal, "arroi di leite" (iguaria à base de arroz da terra, também chamado de arroz vermelho, preparado no leite ou creme de leite, podendo vir incrementado com queijo de qualho) é o carro chefe, nunca vi coisa igual em lugar nenhum no mundo! Se você optar por ir a uma churrascaria, o "arroi di leite" ta lá como acompanhamento; se vai a um "self service" o "arroi di leite" também está lá, o primeiro da fila, tanto no almoço como no jantar. Um dia fui convidado para almoçar na chácara do senhor Diretor do CCTA/UFCG e quem tava lá? Todo amostrado na mesa? quem? quem!!??? O bendito "arroi di leite". Tenho a impressão que se um dia chegar na casa de alguem de supetão, em vez do anfitrião oferecer-me um copo d'água, perguntaria: "Você aceita um takim de arroi di leite?". É o fim!!!!! Eu não aguentava mais. E por isso tratei logo de contratar a minha "Secretária do lar", um anjo caído do céu pra me salvar. Pelo menos era o que eu esperava!!!

Ela é bem tímida. Criada na zona rural, sítio denominado de Canoas, município de Pombal, mas já morando na zona urbana há algum tempo. Me parece que por mais seca que seja Pombal, a minha secretária nunca havera deixado a "Canoa" onde nasceu!! Sem querer maltratar, é "bixo do mato" mesmo, daquelas figuras acanhadas, matutona, passa por mim toda cabisbaixa que até parece querer colocar a cabeça entre as pernas. ôps! Será que estou me fazendo entender na última passagem (trexo)!!?? Espero que sim. Enfim, ela é tão cismada que se assusta por besteira. As vezes fico a procurar algo que não sei onde ela "escondeu" durante a arrumação do ap, e vou então à cozinha questioná-la onde posso encontrar o que procuro, mas, quando abro a boca pra perguntar algo, a mulher dar um grito e um pinote, solta o que tiver na mão e arregala os "zóio" e, como quem tivesse vendo um fantasma, roga à Deus: "Valei-me Pai do Céu!!!" Eu acabo me assustando também com uma "presepada" daquelas e pergunto:
- O que danado foi isso filha de Deus?

E ela me responde:
- Armaria homi, o senhor com essa voz grossa e eu aqui intritida cas coisa pro mode fazê! Eu caje tive um troço!!!

Aí pronto, eu me esqueço logo o que iria perguntar e saio de perto pra ela continuar os afazeres.
Mas enfim, voltemos à questão prioritária neste post, o fato de eu ter contratado uma "secretária do lar". Havia combinado com ela como seria o seu trabalho no meu ap. Principalmente a questão da alimentação, havia deixado claro que gostaria de um cardápio variado durante a semana, uma vez que já não aguentara comer nos restaurantes da cidade, pois serviam a mesma coisa, no almoço e no jantar, todos dias! Tratei logo de fazer uma feira bem variada em ítens e adquiri toda a parafernalha (panelas de todos os tipos, ralador, abridor, escorredor...ai que dor!!!...no meu bolso). Agora entendia a funcionalidade do tal "chá de panela" realizado pelos casais dispostos a se submeter a um enlace matrimonial. Claro que isso foi solicitação de minha recém contratada "Secretária do lar", que destacava ser, toda aquela parafernalha, necessária para o êxito em seu trabalho. Primeiro dia de trabalho de minha secretária, cheguei da universidade e já da escadaria do prédio sentia um cheiro muito agradável, nunca antes sentido na história do meu ap. Era o almoço que me aguardara! Ela preparou um feijãozinho delicioso, um arroz à grega, uma macarronadazinha básica, um pouco de purê, uma saladinha esperta e um bife cozido na panela que dava água na boca! Feliz com o banquete, comi e sai bem satisfeito! Tão satisfeito que, da mesma forma que no almoço, nem arrisquei a opinar sobre o que ela poderia fazer no jantar, deixei-a bem avontade. Pois bem, quando cheguei à noite minha secretária ja tinha ido para casa, pois precisava chegar cedo para preparar o jantar dos dois filhos e sair correndo para o EJA (Escola de Jóvens e Adultos) onde cursa o 5º ano do ensino fundamental. Ao entrar em casa senti, mais uma vez, o cheiro agradável de comida pronta. Estava envolta em panos sobre o fogão. Fui tomar um bom banho para aliviar um pouco o calor intermitente de Pombal e dessa forma poder desfrutar com prazer do meu jantar. Banho tomado, lá vou eu pra cozinha todo animado, pús pratos, talheres e copos à mesa e tratei de ir esquentar meu jantar. Ao levantar os panos, que cobriam as panelas, me deparei com o "infitete" do "arroi di leite", ainda mais ensopado no leite. Naquele momento, me senti levantando a primeira bandeja do Restaurante Self Service que vinha frequentando diuturnamente desde que havera chegado em Pombal. Decepção!!!??? Não!!! Preferi pensar que como não havia combinado nada, a não ser que gostaria que o cardápio fosse variado durante a semana, ela deva ter resolvido começar o cardápio do jantar com o "arroi di leite" acompanhado de carne de sol acebolada e bata doce. Resolvi não ligar, relaxei e tratei de jantar em paz!

O problema é que o danado do "arroi di leite" compareceu no almoço do dia seguinte, e no jantar do dia posterior, e no almoço da quinta-feira. O "arroi di leite" tava fazendo um rodízio entre o almoço de um dia e a janta do outro! até que na sexta, minha Secretária ja com a variedade de seu cardápio vencido, me questiona:
- Seu Kilson, o senhor quer que eu faça "arroi di leite" pro jantar?

Realiazem!!! Eu ja num aguentava aquela "gororoba" e numa sexta-feira minha "secretária do lar" vir indagar se eu desejava comer aquilo novamente no jantar!!!! Não exitei, sem um pingo de intimidades ainda com ela, soltei:
- Homi Pucaridade!!!! A Senhora ja tem a cara de "arroi di leite"!!!!! Pelo amor de Deus... "arroi di leite" ta proibido aqui em casa! Eu ja num aguento comer todo dia arroz, macarrão e batata.. é muita massa!! Minha barriga ta crescendo demais... Num posso ta me intupindo de tanto carboidrato nao minha "fia"....Eu tenho que evitar o Carboidrato!!!

Minha secretáira, estática, ficou a ouvir minha reclamação e com os "zoião abuticado" olhava pra mim e balança positivamente a cabeça! E com um tom meio tímido me pergunta...
- E é seu Kilson? E quem é esse caro... caro.. carobrato é?

- Carboidrato, minha fia!!!
- Isso! quem é esse seu Kilson?

- :(

terça-feira, 13 de abril de 2010

Minha Tia é um barato!

Tenho vários tios, mas nenhum deles se compara a Tia Diana. Essa é verdaderiamente uma figura, só conhecendo pra entender como funciona aquela criatura. Desde criança que me afinei muito com o jeito dela, sempre muito alegre, espontânea, exagerada, inocente, carente, atenciosa, rancorosa, enfim... as vezes nem eu consigo entender como alguém pode ser tão diversificado em sentimentos.
Parceira de farras, adoradora de um forró (lamentável que sejam daqueles de plástico - entenda-se por forró de plástico esses "forrós" eletrônicos com letras absurdas e muitas vezes sem letra nenhuma, tipo: avião, solteirão, paredão e outros "ão" do forró que se proliferam como pestes, matando e envergonhando a boa música popular nordestina) é daquelas que dança até o suor bater na canela. Foram inúmeras as aventuras que tivemos juntos, desde sair de madrugada na escuridão da noite para irmos ao tradicional forró de "Pedro Rola" no sítio olho d'água, município de Serraria, ou dançar forró a noite toda na chuva no São João de Solânea, curtindo Tom Oliveira.... eu de chapeu de couro, de botas de cano baixo, completamento encharcado da chuva (e de cachaça), minha tia a essa altura ja havia perdido a chapinha, rosto manchado da maquiagem e sandálias na mão. Percebe-se logo a quem puxei, ela é daquelas que só sai da festa com o lixo!
Mas tem um momento que eu gostaria de destacar aqui. Como havia frizado antes, minha tia é bem inocente, e um dado dia sem ter muito o que fazer resolvi passar um trote nela. Na época ela havia instalado uma linha telefonica em casa e logo repassou o número para mim. Aproveitando aquela situação, não exitei e tratei de por minha artemanha em prática. Ligo pra minha tia dizendo ser um técnico em telecomunicação a serviço da Telemar e precisava fazer alguns testes na linha recém adquirida pra saber se estava funcionando adequadamente. Pedi a ela que prestasse muita atenção e executasse todos os comandos repassados por mim, e foi mais ou menos assim:
- Boa noite! Aqui é Roberval Soares, sou tecnico em telecomunicação e estou a serviço da telemar para realizar um teste nessa linha de telefone fixo recém adquirida e instalada nessa residência. Gostaria de falar com a proprietária da linha, a Sra. Diana, ela se encontra?
- Pois não, é ela quem fala.
- D. Diana, eu preciso verificar se sua linha encontra-se em pleno funcionamento e para tanto preciso repassar alguns comandos e solicito que a senhora os execute com precisão.
- Ta certo.
- Pois bem D. Diana, a senhora está conseguindo me ouvir direito? Sem ruídos, cortes ou interferências na ligação?
- Sim moço, estou lhe ouvindo perfeitamente!
- Muito bem D. Diana, então vou solicitar que emita alguns sons para que eu possa conferir com meus aparelhos o retorno dos mesmos. Tudo bem? A senhora por favor pode emitir o som de uma latida de cachorro?
- Oi? Fazer o que?
Neste momento achei que não ia rolar, que ela não iria fazer isso. Mas insisti entonando mais a voz e evitando ao máximo passar insegurança pra ela.
- D. Diana, Estou solicitando que a senhora imite um cachorro latindo. Preciso disso para conferir o retorno do som no meu aparelho.
- Um cachorro!!!???
- Isso!
E eu imaginando: "ela não fará isso"!!!
- ehehe, aí meu Deus.. la vai moço!...
Com um tom meio tímido, ela imitou um cachorrinho bem acanhado.
-... au au... au au.... au au...
Se fosse nos dias de hoje eu completaria: "eu sou o lobo mau!!!"
-... ta bom?
Na tentativa de encorajá-la a soltar mais a voz, insisti mais!!
- D. Diana, acho que a senhora emitiu o som muito baixo, não deu pra meu aparelho fazer a leitura do som emitido.. A senhora podia emitir o som um pouco mais alto?
E dessa vez ela parecia muito brava!!!! Latiu com vontade!!
- AU AU AU AU AU
- Ótimo D. Diana!
- Agora por favor a Senhora pode imitar um bode berrando?
- Ai meu Deus agora é um bode?
Imaginei que ela acharia isso demais, e com certeza iria desligar o telefone na minha cara, mas...
- Isso D. Diana, a senhora me perdoe, mas é um procedimento obrigatório para que eu possa emitir um laudo a respeito do bom estado de sua linha telefônica.
- Não.. tudo bem moço.. bééééé... bééééé... béééeé...
- Excelente! Agora emita o som de uma vaca!
E por aí foi, ela emitiu o som de uma vaca, de uma galinha... e pra não ficar só nisso, como vi que ela ja tava obedecendo sem questionar, resolvi incrementar o teste.
- D. Diana, vejo que o som emitido em sua linha telefonica até agora parece estar bem. Meu aparelho ja confirmou alguns resultados. Agora preciso que a senhora emita estes mesmos sons realizando algum movimento junto. Por isso vou pedir que a medida que a senhora estiver emitindo o som do berro de um bode, a senhora tb pule aí proximo ao seu aparelho!
- Puuullaaarrrrrr !!!!??????? ô moço, esse negócio ta muito estranho! É necessário mesmo que eu pule?
- Sim D. Diana, é preciso para confirmar o bom funcionamento de sua linha! Por favor a senhora pode emitir o som solicitado e pular ao mesmo tempo?
- Ta moço... Bééée béééé... ´bééééé!!
- D. Diana! Me perdoe a pergunta, mas a senhora ta pulando mesmo?
- Sim moço!
- Perdão! É que meu aparelho não ta acusando variações no som, dando a entender que o procedimento não está sendo executado por completo! Vou solicitar mais uma vez que proceda corretamente o solicitado. Por favor agora.
- Bééé... bééééehehehehe
- Agora sim D. Diana.. muito obrigado. Preciso agora pra finalizar o seu teste solicitar mais um procedimento. Por favor! O Seu aparelho é de fio ou sem fio?
- O meu aparelho de telefone?
- sim
- É com fio
- Pois bem, solicito que a senhora segurando o gancho no seu ouvido tente se afastar o máximo possível do aparelho.. e vá me falando enquanto estiver se afastando dele!
- Certo, estou me afastando moço!
- Pode ir se afastando D. Diana, o máximo que puder!
- Tou me afastaaaaaando, tou me afastaaaaannndo, tou me afastaaaannndo!!!!
- Isso D. Diana, pode ir mais!
- Moço, ja ta bem esticado o fio do telefone!
- Pode afastar mais D. Diana. Vejo aqui que ainda tem como esticar mais!
- Tou me afastaaaaaaaannndo...tou me... ai meu Deus.. o aparelho vai cair moço!!!!!
Aí eu num aguentei mais, e caí numa gargalhada sem freio. Minha tia quando percebeu que se tratava de um trote, ficou danada me perguntando como eu poderia fazer uma coisa dessas e, como ela pode ter caído num trote desses? E passou dias lembrando disso e rindo sozinha da inocência dela! Até hoje damos boas risadas com essa história. Ela me fala que todas as amigas delas a perguntam como ela pode ter caído nisso e ela responde: "Mulééé, e eu lá sabia que era um trote! Meu sobrinho engrossou ainda mais a vóz dele mulé!!! E ele tava falando sério demais... Eu tava até gostando de ouvir aquela vóz grossona no pé do ouvido!!... Aí pronto, tudo o que ele mandava eu fazia mermo!!!"
Enfim, são muitas histórias e provavelmente muitas ainda virão.
Pra finalizar gostaria de expor aqui o quanto amo você Tia Diana. Continue sempre essa pessoa iluminada que a senhora é! Beijos do seu sobrinho.

sábado, 10 de abril de 2010

Me apresentando

Estou enveredando pela primeira vez nessa aventura de escrever em um blog e acredito que na primeira postagem ficaria de bom tom começar me apresentando.

Bem, meu nome é Kilson Pinheiro Lopes, brasileiro, orgulhoso por ser nordestino, um cidadão VIP (Vindo do Interior da Paraíba), mais precisamente de Serraria, cidadezinha de aproximadamente 10 mil habitantes, considerada a "Princesa do Brejo". Quem dera fosse realmente uma princesa!!!!

Serraria é aquela cidadezinha, onde todos se conhecem, onde sua vida é da conta dos outros, mesmo que não seja do seu agrado; cidadezinha pacata, até demais pro meu gosto, de clima agradável, circundada por vales e montes que deixam sua paisagem um deleite para os admiriadores da natureza. População carente de administradores que façam algo em prol do desenvolvimento daquela cidadezinha de mais de 100 anos. É isso... Sempre vem na lembrança meu tempo de criança, as brincadeiras na calçada de D. Sininha, o recreio do Grupo Escolar Francisco Duarte, as aventuras de adolescente no Colegío Antônio Bento, as festas de São João e de "fim de ano". Puro saudosimo meu!


Hoje moro em Pombal, alto sertão paraibano, sou professor do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da UFCG, leciono no curso de Agronomia as disciplinas de Produção e Tecnologia de Sementes; Análise de Sementes e Morfologia e Anatomia Vegetal.


Bem, acho que ja é o suficiente, com o tempo vou aprimorando mais os post.


Grande abraço a todos os visitantes e aguardem... Vocês verão aqui muitos casos, acasos e descasos de uma vida.