Casos, acasos, pensamentos e devaneios

...somos parte de um todo cheio de momentos inusitados que nos levam a refletir e concluir que a vida pode sim ser mais simples, que pode sim ser vivida e, a parte disso, podemos sim fazer a diferença...



domingo, 22 de agosto de 2010

SOBRE ESTAR SOZINHO


Texto copiado da net..

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de alguém ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da atração entre os opostos também vem dessa raiz: a outra pessoa tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ela deve ser agressiva, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. - Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso - o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
A outra pessoa, com a qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é salvadora de coisa nenhuma. É apenas uma companheira de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem que ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísmo não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união das duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente pra viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que a outra pessoa é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos voi invetá-la ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dela mesma, e não a partir da outra. Ao perceber isso, ela se torna menos crítica e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada uma.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

sábado, 21 de agosto de 2010

AUSENTE

Sei que estou em débito com os seguidores do meu blog. Faz um bom tempo que não posto nada, mas vou evitar ficar tanto tempo sem publicar algo no blog. As vezes me falta tempo diante de tantos afazeres que o ofício exige. Mas isso faz parte! Aguardem.. vou prepar algo.. grande abraço a todos